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1.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 31(1): 7-13, jan.-mar. 2012. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-681372

ABSTRACT

Racional: a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é uma doença de alta prevalência em todo o mundo, apresentando elevada taxa de morbidade. O diagnóstico da DRGE tem evoluído muito nos últimos anos e a pHmetria esofagiana prolongada atualmente é considerada o padrão-ouro para este diagnóstico. Entretanto, este método é limitado, uma vez que avalia apenas a presença do refluxo ácido, não detectando o refluxo de outros tipos. Com a ampla utilização das drogas antissecretoras, surgiu um grupo diferente de pacientes, aqueles que persistem com sintomas típicos e/ou atípicos da DRGE, apesar do tratamento adequado. Em tais casos, questiona-se a importância de outros fatores na gênese dos sintomas, como o refluxo não-ácido ou fracamente ácido. Nos últimos anos, a impedâncio-pHmetria 24h (IMP-PH) foi introduzida para diagnosticar estes casos. Entretanto, a real contribuição do método ainda é muito controversa, uma vez que os resultados dos estudos realizados são conflitantes e o número de pacientes incluídos nestes estudos pequenos. Objetivo: avaliar a experiência prévia da Unidade de Esôfago, Serviço de Gastroenterologia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no uso da IMP-PH. Métodos: Este é um estudo de corte, transversal, que avaliou pacientes encaminhados à Unidade de Esôfago, da Universidade Federal do Rio de Janeiro para serem submetidos á IMP-PH. Todos os pacientes estudados persistiam com sintomas da DRGE (típicos ou atípicos) e já haviam sido submetidos previamente à endoscopia digestiva alta, esofagomanometria (EMN) e à pHmetria esofagiana de 24h, sem esclarecimento da causa dos seus sintomas. Um gravador portátil foi empregado (Sleuth 200-0145, Sandhill Scientific), com um cateter de 2,1 milímetros de diâmetro, um sensor de pH e seis pares de eletrodos de impedância. Com o paciente em jejum, a sonda foi introduzida através de uma das narinas e o sensor de pH posicionado 5 cm acima do esfíncter esofagiano inferior (EEI) previamente determinado pela EMN. As medidas de impedância foram feitas 3, 5, 7, 9, 15 e 17 centímetros acima do EEI. Os pacientes foram instruídos a não restringir suas atividades, para excluir alimentos ácidos e bebidas carbonatadas, e a anotar as horas de decúbito, a ingestão de alimentos e os sintomas. Eles também foram instruídos a pressionar botões específicos, se eles apresentassem sintomas como dor torácica, tosse e/ou azia. Após 22-24h, o paciente retornava ao laboratório, o equipamento era retirado e, em seguida, o exame processado pelo software Bioview. Além disso, era informado o uso (IBP em dose dupla) ou não de medicação antissecretora. No caso de um exame feito sem medicação, os inibidores da bomba de prótons (IBP) foram interrompidos 7-10 dias antes do exame. Com relação à impedância, considerou-se inicio do episódio de refluxo quando havia uma queda retrógrada na impedância de pelo menos 50% em relação ao seu valor basal e término do refluxo quando este valor voltava ao seu nível basal anterior. Na ausência de drogas antissecretoras, considerou-se refluxo anormal quando o número de episódios de refluxo registrados pela impedância foi superior a 73 e para o monitoramento do pH quando a percentagem de tempo total pH <4 foi acima de 4,5%. Naqueles pacientes em uso de IBP em dose dupla, considerou-se refluxo anormal quando o número de episódios de refluxo foi superior a 48 e o percentual de tempo total de pH < 4 foi superior a 1,6%. Para avaliar a relação refluxo / sintoma, empregou-se o Índice de Sintomas (IS), sendo considerado positivo quando igual ou superior a 50%. Resultados: Foram incluídos 30 pacientes, 14 homens (47%) e 16 mulheres (53%), com média de idade de 56 anos (36-79). Tosse crônica foi a principal queixa - 14 pacientes (47%) - seguidos de azia apesar do uso do IBP em oito (27%), dor torácica em 5 (17%) regurgitação em 1 (3%), rouquidão em 1 (3%) e soluços em 1 (3%). Dos 30 pacientes estudados, o teste foi realizado em uso do IBP em 17 e sem IBP em 13. A IMP-PH mostrou que 15 pacientes (50%) apresentavam refluxo anormal, sendo anormal ácido em 7 (23%) e anormal não-ácido em 8 (27%). Dos 15 pacientes em que o teste foi anormal, 7 (47%) apresentaram refluxo anormal ácido, e destes apenas um (14%) apresentou IS positivo, 4 (57%) apresentaram IS negativo e 2 (29%) não apresentaram sintomas. Nos 8 pacientes (53%) com refluxo anormal não-ácido, 4 (50%) apresentaram IS positivo, 3 (38%) apresentaram IS negativo (12%) e 1 (12%) foi assintomático. Conclusão: a IMP-PH é um novo método capaz de avaliar o refluxo anormal de qualquer natureza química e sua relação com sintomas típicos e atípicos da DRGE, especialmente nos pacientes em uso do IBP. Além disso, permite avaliar os pacientes onde a pH 24h apresenta limitações (refluxo não-ácido), representando o progresso para o diagnóstico da DRGE. Entretanto, o significado real do refluxo não-ácido, ainda está por ser determinado.


Background: the gastroesophageal reflux disease (GERD) is a highly prevalent disease worldwide, with high morbidity. The diagnosis of GERD has evolved greatly in recent years and esophageal pHmetry 24h (pH24H) is currently considered the gold standard for diagnosis. However, this method is limited, since evaluates only acid reflux, not detect another types of reflux. With the widespread use of anti-secretory drugs, came a different group of patients, those who persist with typical or atypical GERD symptoms, despite adequate treatment. In such cases, arise the importance of other factors in the genesis of symptoms as non-acid or weakly acid reflux. In recent years, the impedance-pHmetry 24h (IMP-PH) was introduced to diagnose these cases. However, the real contribution of the method is controversial, since the results of the studies are conflicting and the number of patients enrolled in these studies small. Objective: assess previous experience of Esophagus Unit, Gastroenterology Service, Federal University of Rio de Janeiro, using IMP-PH. Method: This is a cross-sectional study, that evaluated patients referred to the Esophagus Unit of Federal University of Rio de Janeiro, to be submitted to IMP-PH. All patients had GERD persisting symptoms (typical or atypical) and had previously undergone upper endoscopy, esophageal manometry (EMN) and pH24h, without clarification of the cause of your symptoms. A portable recorder was used (200-0145 Sleuth, Sandhill Scientific), with a catheter of 2.1 mm in diameter, a pH sensor and six pairs of impedance electrodes. With the fasting patient, the probe was introduced through one nostril and the pH sensor positioned 5 cm above the lower esophageal sphincter (LES) previously determined by EMN. The impedance measurements were made 3,5,7,9,15 and 17 cm above the LES. Patients were instructed not to restrict their activities, exclude acidic foods and carbonated beverages, and record the hours of recumbency, food intake and symptoms. They were also instructed to press specific buttons, if they had symptoms such as chest pain, cough and or heartburn. After 22-24h, the patient returned to the laboratory, recorder was removed and then processed by the software Bioview. Furthermore, was reported use (IBP double dose) or absence of antisecretory drugs. In the case of a test done without medication, proton pump inhibitors (PPI) were stopped 7-10 days before the test. With respect to impedance, it is considered the start of reflux episode when there was a retrograde fall in impedance at least 50% compared to baseline level and end of reflux when the value returned to previous baseline level. In the absence of anti-secretory drugs, it was considered abnormal reflux when the number of reflux episodes recorded by impedance was greater than 73 and pH monitoring when the percentage of total time pH <4 was above 4.5%. In those patients using double-dose PPI, abnormal reflux was considered when the number of reflux episodes was greater than 48 and the percentage of total time pH <4 was greater than 1.6%. To evaluate the relationship reflux / symptom, we used the Symptom Index (IS), was considered positive when above 50%. Results: We included 30 patients, 14 men (47%) and 16 women (53%), mean age 56 years (36-79). Chronic cough was the main complaint - 14 patients (47%) - followed by heartburn despite the use of PPI in eight (27%), chest pain in 5 (17%) regurgitation in 1 (3%), hoarseness in 1 (3 %) and hiccups 1 (3%). Of the 30 patients tested, the test was performed using PPI in 17 and without PPI in 13. The IMP-PH showed abnormal reflux in 15 patients (50%), these 7 (23%) was abnormal acid and 8 (27%) abnormal non-acid. Of the 15 patients in whom the test was abnormal, 7 (47%) had abnormal acid reflux, and of these only one (14%) presented positive IS, 4 (57%) negative IS and 2 (29%) were asymptomatic. In 8 patients (53%) with abnormal reflux non-acid, 4 (50%) were positive IS, 3 (38%) negative IS (12%) and 1 (12%) was asymptomatic. Conclusion: the IMP-PH is a new method to evaluate the abnormal reflux of any chemical nature and its relationship with typical or atypical GERD symptoms, especially in patients using PPI. In addition, evaluate patients where pH24h has limitations (non-acid reflux), representing progress in the diagnosis of GERD. However, the real meaning of non-acid reflux, is yet to be determined.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Gastroesophageal Reflux/diagnosis , Gastroesophageal Reflux , Cross-Sectional Studies , Electric Impedance
2.
Arq. gastroenterol ; 48(1): 19-23, Jan.-Mar. 2011. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-583753

ABSTRACT

CONTEXT: Achalasia is a primary esophageal motor disorder secondary to the degeneration of ganglion cells of the inhibitory intramural myenteric plexus. It affects both sexes similarly and has two peaks of incidence, one in the 3rd to 4th decades of life and the other after 60 years of age. The effect of age on esophageal motility of patients with achalasia is not well known. Studies have shown that healthy older people, when compared to the young, have: a) a lower number of ganglion cells in the intramural myenteric plexus; b) a reduced normal relaxation of the lower esophageal sphincter; and c) a reduced esophageal peristalsis. Thus, as both age and achalasia can produce comparable degenerative changes in the intramural myenteric plexus, it is possible that advanced age could be an important factor in enhancing the clinical and manometric abnormalities commonly found in patients with achalasia. OBJECTIVES: To compare the clinical, radiological and manometric findings in young as compared to elderly (>60 years old) achalasia patients. METHODS: A retrospective study of a group of patients with untreated achalasia separated into young and elderly patients. Demographic, clinical, serology for Chagas' disease, radiological and manometric data were compared between these groups. The level of significance was P<0.05. RESULTS: The study included 105 patients, 52 young (25 M/27 F, mean age 40 years old) and 53 elderly (21 M/32 F, mean age 70 years old). The elderly group had a higher prevalence of Chagas' disease (P = 0.004) and a lower pressure of the lower esophageal sphincter [26.4 mm Hg vs 31.9 mm Hg] P = 0.001, a difference that persisted when analyzed only elderly and young patients with idiopathic achalasia. Younger patients had a higher prevalence of heartburn (P = 0.001) and chest pain (P = 0.012) than the elderly. CONCLUSION: Elderly patients with achalasia had a lower esophageal sphincter pressure than the young, even when we excluded patients with Chagas' disease but, as a group, they were less symptomatic.


CONTEXTO: Acalásia é um distúrbio motor primário do esôfago, secundário à degeneração das células ganglionares do plexo mioentérico inibitório intramural. Afeta ambos os sexos da mesma forma e tem dois picos de incidência: um na 3ª e 4ª décadas de vida e outro após os 60 anos de idade. O efeito da idade na motilidade esofagiana em pacientes com acalásia não é bem conhecido. Estudos têm demonstrado que os idosos saudáveis quando comparados aos jovens apresentam: a) menor número de células ganglionares no plexo mioentérico intramural, b) redução no número de relaxamentos normais do esfíncter esofagiano inferior, e c) redução do peristaltismo esofagiano. Assim, se tanto a idade quanto a acalásia podem acarretar alterações degenerativas do plexo mioentérico intramural, é possível que a idade avançada possa ser fator importante no aumento das anormalidades clínicas e manométricas, comumente encontradas nos pacientes com acalásia. OBJETIVOS: Comparar os achados clínicos, radiológicos e manométricos dos pacientes jovens com acalásia (<60 anos), em relação aos pacientes idosos (>60 anos). MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo de um grupo de pacientes com acalásia não tratada, separando-os em pacientes jovens e idosos. Dados demográficos, clínicos, de sorologia para doença de Chagas, radiológicos e manométricos foram comparados entre os dois grupos. O nível de significância considerado foi P<0.05. RESULTADOS: O estudo incluiu 105 pacientes, 52 jovens (25 H/27 M, média de idade de 40 anos) e 53 idosos (21 H, 32 M, média de idade de 70 anos). O grupo idoso apresentou elevada prevalência de doença de Chagas (P = 0.004) e menor pressão do esfíncter esofagiano inferior [26,4 mm Hg x 31,9 mm Hg) P = 0.001, diferença esta que persistiu mesmo quando se analisou apenas os pacientes idosos e jovens com acalásia idiopática. Os pacientes jovens apresentaram elevada prevalência de pirose (P = 0.001) e dor torácica (P = 0.012), quando comparados aos idosos. CONCLUSÃO: Os pacientes idosos com acalásia apresentaram pressão do esfíncter esofagiano inferior mais baixa do que os jovens, mesmo quando excluídos com acalásia chagásica, entretanto como grupo eles foram menos sintomáticos.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Esophageal Achalasia/complications , Chagas Disease/complications , Esophageal Sphincter, Lower , Esophageal Achalasia/diagnosis , Esophageal Achalasia/physiopathology , Manometry , Retrospective Studies
3.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 29(3): 96-100, jul.-set. 2010. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-590958

ABSTRACT

Racional- A doença do refluxo gastroesofágico apresenta grande variedade de manifestações clínicas, sendo que muitos pacientes referem queixas dispépticas. Objetivo- avaliar a prevalência de queixas dispépticasem pacientes com a doença do refluxo erosiva e doença do refluxo não-erosiva. Pacientes e métodos- foram revistas as fichas de exame de pacientes submetidos à esofagomanometria e pHmetria prolongada na investigação de doença do refluxo gastroesofágico (pirose como queixa principal), sendo selecionadas as que continham informações a respeito de queixas dispépticas. Todos haviam realizado previamente endoscopiadigestiva alta. Foram selecionados pacientes com doença do refluxo erosiva (esofagite pela classifi cação de Savary-Miller), e com doença do refluxo não-erosiva (sem esofagite e com pHmetria prolongada anormal). Resultados- duzentos e cinquenta e três pacientes preencheram os critérios de inclusão, sendo 145 com doença do refluxo erosiva e 108 com doença do refluxo não-erosiva. Queixas dispépticas estavam presentes em 93 (64%) dos pacientes com doença do refluxo erosiva e em 86 (79,6%) dos pacientes com doença do refluxo não-erosiva. Conclusão- a prevalência das queixas dispépticas foi elevada nos dois grupos de pacientes, sendo maior no grupo de doença do refluxo não-erosiva (p= 0,007).


Rationale- gastroesophageal reflux disease presents a significant number of clinical symptoms, and many patients refer to dyspeptic complaints. Objective- assess the prevalence of dyspeptic complaints in patients with erosive and non-erosive reflux disease. Patients and methods- The exam charts of patients submitted to esophageal manometry and prolongedesophageal pH test in gastroesophageal reflux disease investigations (pyrosis as main complaint) were revised and those containing information on dyspeptic complaints selected. All patients had previously had upper digestive endoscopy. Patients with erosive reflux disease (esophagitisaccording to Savary-Miller classification) and with non-erosive reflux disease (without esophagitis and with abnormal prolonged esophageal pH test) were selected. Results- two hundred and fifty three patientsmet the inclusion criteria, out of whom 145 had erosive reflux disease and 108 with non-erosive reflux disease. Dyspeptic complaints were mentioned by 93 (64%) patients with erosive reflux disease and 86 (79.6%) of patients with non-erosive reflux disease. Conclusion- the prevalence of dyspeptic complaints was high in the two groups of patients, but higher in the NERD group, in which a significant difference was found (p= 0.007).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Gastroesophageal Reflux , Dyspepsia , Esophagitis, Peptic , Endoscopy, Digestive System
4.
Arq. gastroenterol ; 46(1): 15-19, jan.-mar. 2009. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-513849

ABSTRACT

CONTEXTO: Existe uma noção geral de que indivíduos obesos desenvolvem mais freqüentemente a doença do refluxo gastroesofagiano, sendo a orientação de perder peso parte integrante do seu tratamento. Entretanto, uma base científica para esta associação não está plenamente estabelecida. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência de obesidade e sobrepeso em pacientes com sintomas típicos de refluxo, com e sem esofagite erosiva. Analisar a prevalência de hérnia hiatal e a intensidade do refluxo anormal em relação ao índice de massa corporal nos dois grupos de pacientes. MÉTODOS: Foram examinadas retrospectivamente 362 pHmetrias de pacientes com pirose, todos com endoscopia digestiva alta prévia, definindo-se esofagite erosiva pela presença de erosões esofagianas macroscópicas e hérnia de hiato quando à junção esôfago-gástrica estava 2 cm ou mais acima do pinçamento diafragmático. Pacientes com esôfago de Barrett ou estenose péptica foram excluídos. A população foi dividida em três grupos de acordo com o índice de massa corpórea: peso normal, com índice de massa corporal entre 20 e 24,9, sobrepeso, com 25 e 29,9 e obesos com índice superior a 30. O diagnóstico de refluxo gastroesofagiano anormal com sua intensidade foi avaliado de acordo com os resultados de pHmetrias, analisados nos grupos de pacientes com e sem esofagite erosiva em relação ao índice de massa corporal. RESULTADOS: Entre os 362 pacientes, havia 148 (41 por cento) com e 214 (59 por cento) sem esofagite erosiva, sendo a pHmetria anormal em 100 por cento e 57 por cento dos pacientes, retrospectivamente. Entre os 148 (61 por cento do sexo masculino, mediana de idade de 50 anos), 41 (28 por cento) apresentavam peso normal, 82 (55 por cento) sobrepeso e 25 (17 por cento) eram obesos. Havia 88 (60 por cento) com hérnia hiatal, sendo 29 (71 por cento dos pacientes com peso normal), 45 (55 por cento dos com sobrepeso) e 14 (56 por cento dos obesos). Nos 121 indivíduos sem esofagite erosiva e...


CONTEXT: Weight loss is commonly recommended as a treatment for gastroesophageal reflux; however, a relationship between excessive body weight and gastroesophageal reflux disease is not well established. OBJECTIVES: To evaluate the prevalence of obesity and over-weight in patients with heartburn, with and without erosive esophagitis; to analyze the prevalence of hiatal hernia and the intensity of abnormal gastroesophageal reflux in both groups of patients, and its relation to body mass index. METHODS: The data of pH monitoring of 362 individuals with heartburn were evaluated retrospectively. All patients had an upper gastrointestinal endoscopy and erosive esophagitis was defined by the presence of macroscopic erosion on the esophageal mucosa. Hiatal hernia was considered when the gastroesophageal junction was positioned 2 cm or more above the diaphragm. Patients with Barrett's esophagus or esophageal peptic stenosis were excluded. The population was categorized according to body mass index as normal weight (body mass index between 20 and 24.9); over-weight (between 25 and 29.9), and obese (greater than 30). The diagnosis as well as the intensity of abnormal gastroesophageal reflux were obtained through the analysis of the results of pH monitoring in patients with and without erosive esophagitis and in the various categories of body mass index. RESULTS: Among the 362 patients there were 148 (41 percent) with erosive esophagitis and 214 (59 percent) without erosive esophagitis, while the pH monitoring was abnormal in 100 percent and 57 percent, respectively. Among the 148 individuals with erosive esophagitis (61 percent male, median age 50 years), 41 (28 percent) had normal weight, 82 (55 percent) had over-weight and 25 (17 percent) were obese. There were 88 (60 percent) patients with hiatal hernia, which was present in 29 (71 percent of patients with normal weight), 45 (55 percent of patients with over-weight) and 14 (56 percent of obese...


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Esophagitis, Peptic/epidemiology , Gastroesophageal Reflux/epidemiology , Hernia, Hiatal/epidemiology , Obesity/epidemiology , Body Mass Index , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Methods , Gastroesophageal Reflux/diagnosis , Heartburn/diagnosis , Severity of Illness Index , Young Adult
5.
Arq. gastroenterol ; 44(2): 145-150, abr.-jun. 2007. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-465716

ABSTRACT

BACKGROUND: Portal hypertension in patients with liver cirrhosis causes manifestations such as esophageal varices, ascites and edema. Some studies have been conducted about the role of esophageal varices in the development of esophageal motor disorders and abnormal gastroesophageal reflux in these patients. Ascites could be a factor promoting gastroesophageal reflux and it has been questioned whether reflux would favor the rupture of varices. However there are a few studies using ambulatory esophageal pH recording in the evaluation of these patients. AIMS: Evaluate gastroesophageal reflux by pH recording in cirrhotic patients with esophageal varices and possible predictors. METHODS: Fifty one patients (28 men, 23 women, mean age of 54 years) with liver cirrhosis, diagnosed by clinical, laboratorial, image and histological findings were prospectively evaluated. All patients had esophageal varices confirmed by endoscopy and were submitted to a questionnaire about typical gastroesophageal reflux disease symptoms (heartburn and or acid regurgitation). pH recording was performed with the probe placed 5 cm above the superior lower esophageal sphincter limit, as determined by manometry. Abnormal reflux ( percent total time with pH < 4 >4.5 percent) was related to the size of varices, congestive gastropathy, ascites, severity of cirrhosis and typical gastroesophageal reflux disease symptoms. RESULTS: The caliber of the varices was considered to be small in 30 patients (59 percent), medium in 17 (33 percent) and large in 4 (8 percent), 21 (41 percent) congestive gastropathy. Ascites was observed in 17 (33 percent), 32 patients (63 percent) were classified as Child-Pugh A, 17 (33 percent) Child-Pugh B and 2 (4 percent) Child-Pugh C. Twenty seven patients (53 percent) presented with typical gastroesophageal reflux disease symptoms. Abnormal reflux at pH recording was found in 19 patients (37 percent). One of them presented with erosive esophagitis...


RACIONAL: A hipertensão porta que acomete os pacientes com cirrose hepática é causa de varizes de esôfago, ascite e edema. Alguns estudos têm sido realizados para avaliar a importância das varizes de esôfago no desenvolvimento dos distúrbios motores esofagianos e do refluxo gastroesofágico anormal neste grupo de pacientes. A ascite pode ser um fator promotor de refluxo gastroesofágico e tem sido questionado se o refluxo anormal poderia favorecer a rotura das varizes de esôfago. Entretanto, são poucos os estudos que utilizam a pHmetria esofagiana prolongada ambulatorial na avaliação destes pacientes. OBJETIVO: Avaliar a presença de refluxo anormal a pHmetria esofagiana prolongada ambulatorial em pacientes cirróticos com varizes de esôfago e seus possíveis fatores preditivos. MÉTODOS: Cinqüenta e um pacientes (28 homens, 23 mulheres, média de idade de 54 anos) com cirrose hepática diagnosticada por métodos clínicos, laboratoriais, de imagem e histopatológicos foram avaliados de forma prospectiva. Todos os pacientes apresentavam varizes de esôfago à endoscopia digestiva alta e foram submetidos a um questionário para avaliação da presença de sintomas típicos da doença do refluxo gastroesofágico (pirose e/ou regurgitação ßcida). pHmetria esofagiana prolongada ambulatorial foi realizada posicionando-se o cateter 5 cm acima do limite superior do esfíncter esofagiano inferior, determinado previamente pela esofagomanometria. Refluxo anormal ( por cento tempo total com pH < 4 >4,5 por cento) foi relacionado com o tamanho das varizes, gastropatia congestiva, ascite, gravidade da cirrose e presença de sintomas típicos da doença do refluxo gastroesofágico. RESULTADOS: O calibre das varizes foi considerado pequeno em 30 pacientes (59 por cento), médio em 17 (33 por cento) e grosso em 4 (8 por cento), 21 (41 por cento) gastropatia congestiva. Ascite foi observada em 17 (33 por cento); 32 pacientes (63 por cento) foram classificados com Child-Pugh...


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Esophageal and Gastric Varices/complications , Gastroesophageal Reflux/etiology , Liver Cirrhosis/complications , Esophageal and Gastric Varices/surgery , Gastroesophageal Reflux/diagnosis , Hydrogen-Ion Concentration , Manometry , Predictive Value of Tests , Prevalence , Severity of Illness Index , Surveys and Questionnaires
6.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 26(2): 36-40, mar.-abr. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-533468

ABSTRACT

Racional: Acalasia vigorosa, termo utilizado para descrever uma variante da acalasia clássica, consiste na presença de contrações simultâneas de elevada amplitude no esôfago distal, associadas aos achados da acalasia clássica, ou sejam, contrações simultâneas em todas as deglutições somadas ao relaxamento in»completo ou ausente do esfíncter esofagiano inferior. Durante muitos anos interrogou-se qual seria o valor de corte para a amplitude do corpo esofagianQ, com diversos valores sendo descritos. Atualmente, apesar de ainda controverso, considera-se acalasia vigorosa quando a média da amplitude das contrações no esôfago distal é superior a 37mmHg ou a 60mmHg, de»pendendo do autor considerado. Entretanto, ainda hoje, interroga-se a real importância desta entidade: seria realmente uma variante de importância clínica, com manifestações clínicas, evolução e prognóstico diferentes da acalasia clássica, ou apenas uma forma de acalasia que cursa com contrações de amplitude mais elevada que o habitual? Objetivo: Comparar os dados demográficos, clínicos, radiológicos e manomé»tricos dos pacientes com acalasia clássica com os de portadores de acalasia vigorosa, considerando-se os valores de amplitude média de contração distal supe»rior a 37 e 60mmHg. Métodos: Setenta e uma esofagomanometrias de pacientes com diagnóstico de acalasia foram avaliadas de forma retrospectiva, sendo separados três grupos de pacientes: grupo I - amplitude média das contrações distais (ACD) 37mmHg (acalasia clássica); grupo 11 - ACD > 37 e 60mmHg (acalasia vigorosa); e grupo 111 - ACD > 60mmHg (acalasia vigorosa).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Esophageal Achalasia/classification , Esophagus , Manometry , Esophageal Achalasia/diagnosis , Esophageal Motility Disorders , Muscle Contraction , Signs and Symptoms , Data Interpretation, Statistical , Signs and Symptoms
7.
Arq. gastroenterol ; 44(1): 39-43, jan.-mar. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-455959

ABSTRACT

RACIONAL: Na doença do refluxo gastroesofágico pode-se encontrar, como parte do quadro clínico da doença, queixas respiratórias, otorrinolaringológicas, dor torácica ou disfagia. As duas primeiras são intituladas de manifestações supra-esofágicas da doença. É discutível a prevalência destas alterações em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico nas formas erosiva e não-erosiva. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência de manifestações supra-esofágicas em pacientes com doenças do refluxo erosiva e não-erosiva. MÉTODOS: Foram revistas as fichas de pacientes que realizaram endoscopia digestiva alta, esofagomanometria e pHmetria prolongada nos últimos 5 anos, na investigação de doença do refluxo gastroesofágico (pirose como queixa principal), em que havia informações a respeito de queixas respiratórias e otorrinolaringológicas. Foram selecionados pacientes com doença do refluxo erosiva (graus I a III, pela classificação de Savary-Miller) e com doença do refluxo não-erosiva (endoscopia negativa, com pHmetria prolongada anormal). A análise estatística utilizou o teste de qui-quadrado. RESULTADOS: Duzentos e oitenta pacientes preencheram os critérios de inclusão, sendo 162 com doença do refluxo erosiva (70 por cento com esofagite grau I) e 118 com doença do refluxo não-erosiva. No grupo total, 88 apresentavam queixas otorrinolaringológicas (31 por cento), com predomínio de rouquidão e pigarro e 42, queixas respiratórias (15 por cento), predominando a tosse crônica. Dos pacientes com queixas otorrinolaringológicas, 45 pertenciam ao grupo doença do refluxo erosiva (28 por cento) e 43 ao grupo doença do refluxo não-erosiva (36,4 por cento). Em relação aos com queixas respiratórias, 21 pacientes (13 por cento) pertenciam ao grupo doença do refluxo erosiva e 21 (18 por cento) ao grupo doença do refluxo não-erosiva. CONCLUSÃO: Não houve diferença entre a prevalência das queixas supra-esofágicas em pacientes com doenças do refluxo erosiva e não-erosiva.


BACKGROUND: Respiratory, ear-nose and throat complaints, chest pain and dysphagia can be a part of clinical manifestations of gastroesophageal reflux disease. The first two are named supraesophageal manifestations of gastroesophageal reflux disease. Controversy about the prevalence of these clinical manifestations in patients with non-erosive and erosive gastroesophageal reflux disease exists. AIMS: Evaluate the prevalence of supraesophageal manifestations in patients with erosive and non-erosive gastroesophageal reflux disease. METHODS: Files from patients submitted to upper endoscopy, esophageal manometry and pH monitoring for the investigation of gastroesophageal reflux disease (heartburn as the chief complaint) were reviewed and respiratory and ear, nose and throat symptoms were recorded. Patients with erosive disease (grades I to III according to Savary-Miller classifi cation) and with non-erosive disease (normal endoscopy with abnormal pH monitoring were selected. Statistical analysis included the chi-square test. RESULTS: Two hundred and eighty patients fulfi lled the inclusion criteria being 162 with erosive disease (70 percent with grade I esophagitis) and 118 with non-erosive disease. Overall, 88 patients had ear, nose and throat symptoms (31 percent), the more frequent were hoarseness and clearing and 42, respiratory manifestations (15 percent), being cough the more prevalent. In the ear, nose and throat symptoms group, 45 were erosive disease (28 percent) and 43 non-erosive disease (36.4 percent). As for the respiratory symptom group, 21 patients (13 percent) were erosive disease and 21 (18 percent) were non-erosive disease. CONCLUSION: There was no difference in the prevalence of supraesophageal manifestations between patients with gastroesophageal erosive and non-erosive reflux disease.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Gastroesophageal Reflux/complications , Otorhinolaryngologic Diseases/etiology , Respiratory Tract Diseases/etiology , Esophagoscopy , Hydrogen-Ion Concentration , Manometry , Otorhinolaryngologic Diseases/diagnosis , Respiratory Tract Diseases/diagnosis , Severity of Illness Index
8.
Arq. gastroenterol ; 43(1): 37-40, jan.-mar. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-426743

ABSTRACT

RACIONAL: Nos últimos anos, estudos têm demonstrado a importância da hérnia hiatal na etiopatogenia da doença do refluxo gastroesofágico, atuando por vários mecanismos, sendo enfatizado que quanto maior a hérnia, maior seria a possibilidade de refluxo e esofagite. OBJETIVOS: Avaliar por parâmetros de pHmetria prolongada, se a presença de hérnias volumosas se correlaciona com maior intensidade do refluxo, em pacientes com a doença do refluxo erosiva e doença do refluxo não-erosiva. PACIENTES E MÉTODOS: Foram revistas as pHmetrias prolongadas anormais consecutivas de pacientes em investigação de doença do refluxo gastroesofágico (pirose como queixa principal) e analisadas as percentagens de tempo total ( por centoTT), em posição ereta ( por centoTE) e posição supina ( por centoTS) com pH <4. Todos haviam realizado previamente endoscopia digestiva alta. Selecionaram-se pacientes com doença do refluxo erosiva (esofagite pela classificação de Savary-Miller) e com doença do refluxo não-erosiva (sem esofagite, com pHmetria prolongada anormal), todos com hérnia hiatal. Considerou-se hérnia hiatal não volumosa aquelas entre 2 e <5 cm e hérnia hiatal volumosa quando de tamanho =/>5 cm. RESULTADOS: Cento e noventa e dois pacientes preencheram os critérios de inclusão, sendo 115 com doença do refluxo erosiva e 77 com doença do refluxo não-erosiva. No primeiro grupo, 94 (81 por cento) pacientes apresentavam hérnias hiatais não-volumosas, enquanto que 21 (19 por cento) apresentavam hérnias hiatais volumosas. No grupo com doença do refluxo não-erosiva, 66 (85 por cento) pacientes apresentavam hérnia hiatal não-volumosa e 11 (15 por cento) hérnia hiatal volumosa. Na doença do refluxo erosiva, as por centoTT, por centoTE e por centoTS foram de 13,1 + 7,1, 13,4 + 7,4 e 12,3 + 11,5 nas hérnias hiatais não-volumosas, aumentando para 20,2 + 12,3, 17,8 + 14,1 e 20,7 + 14,1 nas hérnias hiatais volumosas, respectivamente, sendo este aumento estatisticamente significante nos tempos total e supino. Na doença do refluxo não-erosiva, as por centoTT, por centoTE e por centoTS foram de 9,6 + 4,8, 10,8+ 6,8 e 8,6 + 7,3 nas hérnias hiatais não volumosas e de 14,6 + 13,3, 11,2 + 7,5 18,1 + 21,0 nas hérnias volumosas, respectivamente, com significância semelhante à anterior. CONCLUSAO: As hérnias volumosas aumentam o tempo de exposição ácida esofágica exclusivamente na posição supina nos pacientes com doença do refluxo erosiva e doença do refluxo não-erosiva.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Esophagitis, Peptic/etiology , Gastroesophageal Reflux/etiology , Hernia, Hiatal/complications , Esophagoscopy , Esophagitis, Peptic/physiopathology , Gastroesophageal Reflux/physiopathology , Hydrogen-Ion Concentration , Manometry , Severity of Illness Index , Time Factors
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